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 A PRODUÇÃO DE ENERGIA

EÓLICA NO BRASIL

O Brasil figura entre os mais prósperos produtores de energia eólica do mundo, devido a sua extensa área territorial e as sanzonalidades regionais com pequeno período de tempo com precipitações e baixo nível pluviométrico, conforme dados de 2018 temos o ranking nacional dos principais produtores de energia eólica no Brasil, que já tinha uma produção de 13.000 Mega Watts, com parques instalados em plena produção:

PRODUTORES DE ENERGIA EÓLICA NO BRASIL - 2018

OR     LOCALIDADE                             QUANT - USINAS       PRODUÇÃO - POTÊNCIA

01      Rio Grande do Norte                          137 Parques                     3.722,00 MW

02      Bahia                                                  100 Parques                     2.594,00 MW

03      Ceará                                                      75 Parques                   1.950,00 MW

04      Rio Grande do Sul                                 80 Parques                    1.830,00 MW

05      Piauí                                                      52 Parques                     1.443,00 MW

06      Pernambuco                                          34 Parques                        781,00 MW

07     Santa Catarina                                       14 Parques                         238,00 MW

08     Maranhão                                              08 Parques                         220,00 MW

09     Paraíba                                                  15 Parques                         157,00 MW

10     09 – Estados em Plena Produção       515 Parques                     12.935,00 MW

O custo de produção de energia continua a representar um desafio significativo para o crescimento da energia eólica no Brasil, se deve aos valores de mercado da energia de produção por hidrelétricas, que domina o setor com uma produção e distribuição de 90% do consumo nacional. O valor estabelecido por megawatt-hora (MWh) no Brasil para o fornecimento de energia de reserva era no valor de R$ 189,00 reais, enquanto o teto definido nas licitações para as usinas do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira foi no valor de R$ 91,00 reais (UHE Jirau), em 2008, e no valor de R$ 122 reais (UHE de Santo Antônio) em 2007. Estes valores de hidroeletricidade são estabelecidos em leilões e foram marcados por até 35% em leilões de 2008 e 2007; o fornecimento de energia foi negociado a 71,4 reais/MWh no caso de Jirau, e 78,9 reais/MWh para a usina de Santo Antônio.

Já no leilão da Aneel, realizado em agosto de 2010, os valores da energia de origem eólica atingiu a cifra de R$ 130,80 reais/MWh, tendo sido inferior ao da de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), no ano seguinte em meados de agosto no leilão ocorrido o valor da energia eólica atingiu um novo patamar, com uma enorme queda em relação ao ano anterior, chegando a valores de R$ 99,58 reais/MWh, ficou até mais barato que a energia de termoelétricas a gás natural, na oportunidade deste leilão foi vendido mais de 1.900 MW, valor bem superior ao total de toda capacidade de energia eólica instalado no país até o momento, oportunidade que gerou a total necessidade de aumento da produção de energia eólica no país, tendo como desafio mais que dobrar a produção até 2014, ano previsto para a conclusão dos contratos de venda conforme projetos apresentados e realizados no leilão.

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